Nos primeiros seis meses deste ano foram vendidas 1.282 viaturas ligeiras de passageiros, 375 carros comerciais, 56 pesados de passageiros e 209 pesados comerciais, totalizando 1.922 veículos de diferentes marcas.
Nos primeiros seis meses do ano foram vendidas pelas concessionárias 512 unidades da marca Suzuki, equivalente a 27% dos 1.922 veículos vendidos neste período, sendo esta a marca mais vendida entre Janeiro e Junho. Ainda durante o período em referência, a Toyota foi a segunda marca mais vendida, com 362 veículos, sobretudo da categoria de passageiros, enquanto a Hyundai surgiu na terceira posição.
Encontre carros Suzuki usados a venda em Angola no Paiaki
O posicionamento dos “campeões das vendas” revela uma ligeira alteração face ao passado, visto que em Angola a preferência pelas marcas tem sido dominada pela Toyota. Especialistas acreditam que esta mudança está relacionada com os preços das marcas já que a Suzuki apresenta preços mais baixos. Já as tradicionais marcas Renault, Volvo, Kia, Nissan estão entre os carros mais comercializados pelas 24 concessionárias que representam um total de 37 marcas.
A concessionária Toyota de Angola, Angolauto e Lusolanda lideraram as vendas de viaturas em 2021 e até ao final deste ano, o quadro não deverá sofrer grandes alterações. Em 2021, de acordo com dados da ACETRO, a Toyota de Angola lidera o ranking das concessionárias com mais vendas, com um total de 362 veículos novos, ao passo que a Angolauto, com 353 viaturas vendidas, ficou no segundo lugar.
No ano passado foram comercializados 3.876 veículos novos, com a Toyota (851), VW camiões e autocarros (347) e a Suzuki a liderarem as preferências dos angolanos. Em tempos de crise, reconhecem os operadores, as viaturas de luxo foram as principais afectadas. De acordo com a uma fonte do sector, o mercado de viaturas novos ainda está marcado por uma forte contracção, que se verifica desde 2014.
“Actualmente, apesar de haver um aumento das importações, o volume de vendas ainda é bastante baixo. Estamos a assistir ao surgimento e crescimento de operadores não representantes das marcas e isto torna difícil o controle do mercado de vendas. Há linhas de marcas que não conseguimos contabilizar porque não estão representadas”, disse a fonte.
O reduzido número de consumidores, prossegue a fonte, prende-se com a contracção da actividade económica. A retoma do crescimento económico poderá impulsionar o mercado e animar as empresas. Lembra, no entanto, que com a queda do preço do petróleo e, consequente, redução na disponibilidade de divisas afectou as vendas e os demais sectores da economia.
A queda da actividade económica é reflectida nas empresas e na perda do poder de compra da classe média e nas dificuldades de recurso a crédito bancário. Estas limitações têm prejudicado o mercado de venda de automóveis de diferentes categorias. No I semestre deste ano foram vendidas 1.82 viaturas ligeiras de passageiros, 375 carros comerciais, 56 unidades de pesados de passageiros e 209 pesados comerciais.