Durante o ano de 2014 Angola teve o seu primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação de Angola, vulgo Censo 2014, que teve lugar no período oficial de 16 a 31 de Maio de 2014 e foi realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Deste censo ficamos a saber que em Angola residiam 25.789.024 habitantes. Percentualmente estamos a falar de 37,5% da população usa telemóvel, 9,9% usa computador e 10,2% usa a internet. Além de navegar pelas redes sociais, assistir a vídeos e aceder a sites de entretenimento, outra coisa que o internauta angolano não abdica é de pesquisar informação na Internet sobre produtos que pretende comprar.

Uma outra tendência cujo crescimento tem sido bastante acentuado diz respeito ao comércio em segunda mão, especialmente agora nas épocas festivas em que se multiplicam as iniciativas de mercados de rua. Contudo, é na Internet que este tipo de negócio mais está presente, seja em sites de classificados seja nas redes socias, como no Facebook, plataforma na qual este tipo de interacção entre utilizadores tem crescido bastante.

Estas duas tendências chamaram a atenção de muitos investidores e empresários que viram nesta área uma oportunidade de lucro. Através da disponibilização de um serviço gratuito é possível atrair utilizadores que mais tarde, se tirarem vantagens destes sites, estão dispostos a investir em opções que fazem os seus anúncios destacar-se dos restantes e assim chamar a atenção de mais potenciais compradores.

Sendo estas plataformas online começaram a surgir cada vez mais sites que procuram integrar ferramentas de uso diário dos cibernautas portugueses na gestão e divulgação deste tipo de anúncios. A ideia por trás destas iniciativas prendem-se com o facto de o modelo tradicional de actuação do anunciante ser demasiado passivo, no sentido em que este cria o seu anúncio e espera pela resposta. A solução – a integração dos sites de classificados com as redes socias, para além da disponibilização de um espaço em que um anunciante pode mostrar ao resto do mundo todos os seus produtos na mesma página – uma Loja Virtual – permitindo a vendedores chegar aos seus contactos de uma forma mais eficaz e assim aumentar largamente a sua audiência com apenas uns cliques.

Apesar de ser uma prática bastante comum nos mercados estrangeiros em que os negócios online estão mais desenvolvidos, em Portugal, com a excepção do Afixaqui.pt, não existe mais nenhum site de classificados que disponibiliza aos seus utilizadores a possibilidade de criar uma Loja Virtual gratuitamente, uma tendência que decerto irá mudar nos tempos que estão para vir.

 

Junte-se ao Paiaki, em: www.paiaki.com